A falta de infraestrutura essencial em muitos condomínios residenciais tem gerado incômodo crescente entre os moradores. Itens como elevador, toldos em áreas de passagem e bicicletário são frequentemente deixados de lado por construtoras ou síndicos, mesmo sendo fundamentais para o conforto e bem-estar da comunidade.

    A ausência de elevador é uma das queixas mais comuns, especialmente em prédios com mais de três andares. Para moradores idosos, com mobilidade reduzida ou famílias com crianças pequenas, subir escadas diariamente representa não apenas um desafio físico, mas também uma limitação na qualidade de vida. Além disso, essa carência pode desvalorizar o imóvel, tornando-o menos atrativo para potenciais compradores ou locatários.

    Outro problema recorrente é a falta de toldos ou coberturas nas entradas, garagens ou áreas comuns. Em dias de chuva, moradores enfrentam transtornos para acessar seus apartamentos sem se molhar, o que pode até comprometer a segurança, com riscos de escorregões em pisos molhados. Um item simples, muitas vezes negligenciado, que faz diferença direta no cotidiano dos condôminos.

    Já a ausência de bicicletário reflete a falta de atenção com uma tendência crescente: o uso da bicicleta como meio de transporte ou lazer. Sem um local adequado para guardar as bicicletas, muitos moradores precisam improvisar, levando os equipamentos para dentro dos apartamentos ou os deixando em locais inapropriados, o que prejudica a organização do condomínio e pode gerar conflitos entre vizinhos.

    Essas falhas de estrutura mostram como a falta de planejamento ou manutenção pode afetar negativamente a experiência dos moradores. Investir em acessibilidade e conforto não deve ser visto como gasto, mas como um compromisso com a valorização do imóvel e o bem-estar coletivo.